Empreendedor apaixonado por inovação e tecnologia, Carlos Augusto Paiva acredita que os produtos digitais são uma grande oportunidade de negócio
A pandemia popularizou a transmissão de informações de forma organizada através da internet, tornando o conceito de infoprodutos uma nova oportunidade de mercado.
De acordo com Carlos Augusto Paiva, CEO da Transformar, agência de lançamento especializada em infoprodutos, o conceito, em sua essência, é um produto em formato digital que tem como objetivo ensinar e transmitir informação de qualidade para consumo na internet. “Ao se inscrever em um curso online, assinar uma revista ou jornal eletrônico, assistir uma vídeo aula ou até mesmo baixar um ebook, você está consumindo infoprodutos”, revela.
Dados apontam que, durante a pandemia, no ano de 2020, o setor cresceu 103% e existem expectativas para que esse índice continue aumentando. “A busca por esses novos produtos se tornou uma oportunidade, tendo em vista que esse mercado nunca esteve tão aquecido como agora e não é necessário nem, ao menos, sair de casa para criar um negócio rentável. Nos dias de hoje, não somos nós que vamos atrás da informação, mas sim, ela que vem até a gente”, declara Carlos Augusto Paiva.
Com esse crescimento, os diferentes tipos de infoprodutos comercializados podem resultar em lucros e bons resultados financeiros. Um levantamento realizado pela Conta Azul revela que os e-books são os produtos mais comercializados digitalmente em 2022, mas podcasts, vídeo aulas e até mesmo revistas digitais mostram um constante aumento de consumo.
Para o CEO da Transformar, a ascensão dos infoprodutos está diretamente ligada à conexão que foi criada entre as pessoas com o advento da tecnologia. “Nos relacionamos, aprendemos e consumimos conteúdo através da internet. Nos últimos anos isso se intensificou cada vez mais, principalmente com a pandemia, um período em que passamos a utilizar majoritariamente meios digitais para nos comunicarmos com as pessoas. Nos conectamos mais com os nossos familiares, amigos, colegas de trabalho e sentimos a necessidade de estar constantemente online”, relata.
Paiva afirma que o surgimento dos infoprodutos é consequência da constante evolução na comunicação digital. O CEO acredita que, se desenvolvidos corretamente, eles têm o poder de espalhar o conhecimento e conectar as pessoas. “Quando alguém tem algo para ensinar, que possa solucionar necessidades ou até mesmo facilitar a vida de outras pessoas, é válido transformar este conhecimento em um infoproduto para que essas informações continuem sendo proliferadas entre a sociedade e cheguem a outros grupos e comunidades”, finaliza.