Em homenagem à luta e às conquistas das mulheres, o Dia Internacional da Mulher foi oficialmente instituído pela ONU em 1975, com a escolha do dia 8 de março em referência à greve das operárias russas de 1917. Desde então, as mulheres continuam batalhando para serem respeitadas em todas as esferas da sociedade e até dentro de seus próprios lares, enfrentando a violência e o preconceito. Elas reivindicam direitos e o reconhecimento por suas habilidades, virtudes e dignidade, além de igualdade no trabalho, combate à violência, representatividade, participação política e equilíbrio na responsabilidade entre homens e mulheres na criação dos filhos. Essas são algumas das principais lutas das mulheres hoje, visando uma sociedade mais justa.
Semana passada, falamos nesta coluna sobre a importância de “Cuidar de quem cuida!”, um tema tão delicado, que requer mais nossa atenção e reflexão. E hoje, por ser uma data tão especial, venho falar dessas mães guerreiras. Afinal, criar e educar filhos já é um grande desafio, e essa responsabilidade recai, em grande parte, sobre os ombros das mulheres. A sociedade espera que sejamos mães dedicadas e profissionais exemplares, ignorando nossa sobrecarga. O peso se torna ainda maior para mães solteiras e mães de crianças atípicas, que enfrentam não apenas o machismo estrutural, mas também o capacitismo. O suporte, na prática, muitas vezes se limita a palavras vazias como “você é uma lutadora”, enquanto a mãe se vê cada vez mais sobrecarregada. Em muitos casos, até o pai abandona essas mulheres, seja por fuga da responsabilidade ou por acharem que não possuem suporte emocional para lidar com uma situação desafiadora.
Na atual conjuntura, além de cuidar do filho, a mãe precisa lutar para ter acesso a um diagnóstico para o filho, além das terapias e sustento, sem deixar de lado a “mulher feminina que se cuida”. Para isso, o apoio da rede de convivência é primordial. E pequenos gestos fariam grande diferença na vida dessas mulheres: oferecer o ombro, ser gentil e ouvir sem julgamentos, oferecer ajuda prática, como arrumar a casa, ficar com as crianças, fazer uma compra ou levar comida pronta; professores e especialistas poderiam acolher e facilitar a inclusão da criança; vizinhos e colegas de trabalho podem ajudar com pequenas ações que aliviam as demandas dessas mães. Mais do que uma rede de apoio, precisamos construir uma base forte, para que possamos nos sustentar. A maternidade solo e atípica não precisa ser um caminho solitário; todos podemos contribuir… “Ninguém solta a mão de ninguém!”
Aproveitando a oportunidade, gostaria de falar de uma mãe forte e resiliente, artista, amiga, gente como a gente e que muito me inspira a ser uma mãe melhor a cada dia. Raquel Flora Manga, uma contadora de histórias que aquece nossos corações. Ela estará apresentando um Stand-up Storytelling envolvente, divertido e inspirador, trazendo uma visão leve e ao mesmo tempo profunda sobre os desafios de ser uma mulher 4×4: mãe, dona de casa, esposa e empreendedora.
Com histórias repletas de emoção, reflexão e bom humor, Flora transforma sua própria trajetória em um espetáculo que faz rir, emociona e conecta tudo com sua habilidade única de interação com a plateia. Um show para mulheres e para todos que as admiram! E se vocês desejam contratar e conhecer um pouco dessa mulher guerreira, é só entrar em contato com sua produção pelo seu direct no Instagram @floramanga.